I
Ou Padre Cicero rOmão
É quem vem me proteger
QUE VOU TRAÇAR UM
POEMA
De um dos devotos seu
Um infarto no coração
Não teve jeito ele
morreu
II
JOSÉ DA SILVA OLIVEIRA
O nome que batizou
Nasceu a quatro de
abril
Do ano de trinta e
dois
Filho de Manoel da
Silva Oliveira
E de Maria sua esposa
III
Era ele e três irmãos
Dizer os nomes é
preciso
O segundo Severino
E tinha Paulo e Messias
Se criaram na pobreza
Assim meu poema diz
IV
Menino pediu esmola
A fim de gaanhar o pão
Seus pais pobres
demais
Na cidade de Alagoinha
No sertão pareaibano.
V
Com doze anos de idade
De casa se arretirou
Pra casa da tia Maria
Novo destino tomou
E ela botou na escola
Com prazer e muito
gosto
VI
E ele no estudo
Na escola continuou
Ele serviu o Exército
No ano cinquenta e
dois
Na Polícia ele engajou
VII
E Soldado para Apodi
Ele destacado
E arranjou uma noiva
Casou-se em cinquenta
e nove
Seu sogro não era rico
Mais era um velho
arranjado
VIII
Com um ano de casado
Sua esposa teve um
menino
Om muito gosto
De criar seu filho
Veio a morte e
carregou
Deixando os dosis
sozinhos
IX
De Soldado paea Cabo
No ano de cinquenta e
nove
De Cabo para Sargento
Ele também teve sorte
Começou ser delegado
No Rio Grande do Norte
X
EM maius de trinta
cidades
Que ele foi delegado
Umas boas e outras
ruins
Ele nelas trabalhava
Seu jeito com os
políticos
Pelo povo respeiatado.
XI
Ele sofreu virada
De carro que possuia
Mais sempre se
conformava
De tudo que acontecia
Começou sentir saudade
Vendo seus bens
destruir.
XII
De Soldado para Cabo
Muito tempo trabalhou
De Cabo para Sargento
Trinta anos completou
E com sub tenente
Na verdade ele ficou.
XIII
Em casa com sua esposa
Nunca lhe faltou
Era pai de três filhos
Prerzava de coração
Juninho filho legitimo
Rob e Antônio de criação.
XIV
Morreu a treze de
março de 16 Do ano de oitenta e cinco
Para todos familiares
Deixou saudade sem fim
Pra filhos e seus
irmãos
E sua esposa Terezinha
XV
E ele subiu ao alto
Botou seu nome no
livro
E a mesa julgadora
Achando um justo feliz
De ter morrido em casa
Do jeito que DEUS
quisXVI
Terminei pedi a JESUS
Pra não borrar seu
papel
Peço a DEUS que dê a
ele
Setença que merecer
Eu sernti a sua morte
Sinta amais quem
quiser.
FIM
APODI-RN, 13 DE MARÇO
DE 1985
Auora:
TEREZINHA SOUZA
OLIVEIRA
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